domingo, 27 de abril de 2014

Segredos

Sou uma pessoa de segredos, adoro que mos contem, adoro ter segredos, e mais que tudo adoro descobrir segredos. Mas o que gosto mesmo mesmo é ter os meus segredos, coisas que só eu sei, que só eu penso e saber que mais ninguém os sabe. Adoro esta sensação de ser a única de ter algo só para mim e não partilhar com ninguém.
Também sou daquelas pessoas com a ideia pré-concebida que as coisas só são reais enquanto são segredos, a partir do momento em que algo deixa de ser segredo deixa de ser real, deixa de ser nossa. Por isso é que muitas das vezes mantenho as coisas para mim, porque enquanto não as conto a ninguém sei que elas são reais, pelo menos na minha cabeça!
Mas como "não há bela sem senão" esta coisa de guardar as coisas só para mim as vezes sufocam, deixam-me triste e sem saber muito bem como reagir a determinadas situações. Há dias que há uma vontade enorme de deitar tudo cá para fora de modo a sentir-me com 10kg de segredos a menos... E não não é apenas uma questão de peso na consciência ou algo parecido, é mais vontade de ouvir uma opinião se estamos certas ou erradas ou então aquela vontade de deixar de fantasiar e por os pés no chão e começar a viver a vida real...

Mas de qualquer das maneiras... os meus continuam aqui dentro bem guardadinhos e fechados a 7 chaves, porque assim sei que é a única coisa que é mesmo só minha.... e isso sabe tão mas tão bem!!!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Eu e o meu mau feitio

Eu sei que tenho mau feitio, quem me conhece também sabe que tenho mau feitio, então porque é que puxam por mim e pelo meu mau feitio?
É que ainda por cima há dias em que acordo mesmo mal disposta, e parece que é nesses dias que todos querem conhecer o meu "dark side".
Será que custa muito afastarem-se para a distância mínima de segurança?

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Definitivamente que somos um casal atípico...

Consegui convencê-lo a ir ao estádio da Luz após 14 anos de "vida conjunta", e ainda consegui que pusesse o cachecol ao pescoço! E diga-se ele é do Benfica... mas não gosta de futebol.
E ao fim de 14 anos... ainda conseguimos fazer coisas novas pela 1º vez :)

O mundo divide-se entre quem bebe sumos detox e quem coma pasteis de Sintra... eu definitivamente como os pasteis!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Aquele momento...

Em que dou por mim a pensar que podia ser tão mais feliz a fazer outra coisa do que estar dias e dias trancada num laboratório!

domingo, 13 de abril de 2014

Dia do Beijo


Diz que hoje é o dia do beijo... E assim sendo é dia de beijar muito!
Mas isso não deveria ser todos os dias? Este tal como muitos outros não devia ter dia próprio porque deve ser uma coisa intrinseca a nós, bejar, abraçar e dar miminhos a todos aqueles de quem gostamos!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Sabem aqueles momentos em que nos sentimos pequeninas pequeninas?

Que sentimos que não somos ninguém no mundo? Que afinal olhamos para nós e pensamos que afinal os nossos problemas são apenas pequenos devaneios e não problemas reais? Que pensamos que podemos salvar o mundo, mas na realidade ás vezes nem o mundo da pessoa que está aqui ao lado conseguimos mudar? E este rol continua... Isto tudo para dizer que é assim que me sinto, uma vez confrontada com uma realidade que julgava apenas de notícias dramáticas do jornal das 20h.
Infelizmente não é só na televisão que estas coisas acontecem, estão aqui ao nosso lado, nas pessoas com quem nos cruzamos diáriamente, e aquele sorriso que muitas vezes nos transmitem não é mais que um disfarce para conseguirem por vezes sair de casa.
Ter-me confrontado e falado directamente com pessoas (muitas das quais idosas) com falta de saúde fez-me abrir os olhos. E quando digo pessoas com falta de saúde não falo de cancros e afins, porque essas já todos sabemos do que se trata, falo de diabetes! Diabetes essa doença que passa despercebida a toda a gente e que muito poucos dão a respectiva atenção... afecta muitas mais pessoas e tira-lhes a qualidade de vida lentamente e que muito pouco cuidados recebe de nós todos para a podermos evitar, sim porque esta na maior parte das vezes pode ser evitada.
E se sempre trabalhei em investigação ligada a esta patologia... mas só ontem tive a possibilidade de estar em contacto directo com estas pessoas, contacto esse que me fez pensar porque raio é que não consigo ajudar mais rapidamente esta gente? 
Depois pior que a doença é ver a solidão das pessoas, muitas das quais já idosas e que assim que alguém fala com elas parecem que renascem por aqueles 5min de atenção, e são nesses 5min que acabam por desabafar todos os problemas que trazem dentro delas, a nós, desconhecidos, mas que somos nós que lhes concedemos 5min de atenção!
É isto envelhecer? Se assim é para quê tantos anos de esforço em estudos para aumentar o tempo de vida destas pessoas se depois as descartamos e pomos de parte? Não consigo perceber!!!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Já não tenho paciência

Percebo que estou a ficar velha quando:
 - os limites da paciência para adolescentes pré-adultos estão próximos da tolerância zero;
 - nem sequer tenho limite para adultos que nunca saíram da adolescência;
 - ponho a minha cara de "cabra" (desculpem o termo) quando estou perante pessoas destas

terça-feira, 8 de abril de 2014

Em 4, 3, 2, 1...

Desce, desce, desce, desce,
Sobe, sobe, sobe, sobe

3:1

3, 2, 1 e sobe...

Pronto hoje é isto... estou limitada a contar até 4!
Isto de aprender a dar aulas de fitness é uma coisa muito gira.... mas ao mesmo tempo parece que o cerebro atrofia (emburrecemos) a contar!


ps: embora atrofiada mas feliz... é disto que eu gosto minha gente!

domingo, 6 de abril de 2014

Vale a pena ver e pensar...



Porque infelizmente é preciso sermos confrontados com doenças que nos põem em risco de vida para darmos valor ao que é viver! Ao que nos faz feliz e ás pessoas que nos rodeiam! 
Assusta-me esta ideia de fragilidade!

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Boston to New York with neurons :)


Para quem quiser perceber como é que o exercício contribui para o bom funcionamento do nosso cérebro e para uma memória de elefante (sem recorrer ao memofante), aqui está uma explicação bastante engraçada!






um dia com 72h e um boost de energia, sff!

Há cerca de um ano atrás quando fiz as malas e rumei ao outro lado do Atlântico andava com um ritmo de vida completamente alucinado. Andava a 1000/h e andava bem e feliz, metia-me em tudo... era trabalho, eram as aulas na faculdade (mais os treinos para as avaliações fora de horas), era jantares, era sair com amigos... basicamente não tinha 5 min de descanso, apenas as horas (poucas) que dormia. Nessa altura andava feliz e contente e parecia que aguentava com o mundo ás costas. Mas isto sempre foi um bocadinho a minha vida sempre metida em vários projectos os mesmo tempo. 

Depois quando cheguei a Boston a vida acelerada que levava não desacelerou, mas parou completamente! E hoje olhando para trás posso dizer que foi o que mais me custou no processo de adaptação, o passar a ter tempo livre... pela primeira vez na minha vida tinha apenas uma ocupação que era trabalhar. Chegava a casa e não sabia o que fazer a tanto tempo livre, sim porque com 5h de diferença horária não podia chegar a casa e por-me a ligar para toda a gente para falar e matar saudades. 
Com o tempo habituei-me a ter tempo livre e a saber como ocupá-lo com actividades para mim, posso dizer que aprendi a estar sozinha e a não me chatear da minha companhia. Passava horas a ver séries e filmes... pus tudo em dia!Passava horas a ler, e outras tanta apenas a organizar os pensamentos que há muito tempo andavam desorganizados.

Agora que voltei a Lisboa e deixei de ter todo o tempo do mundo para mim, voltei a ter trabalho e aulas e tudo o resto que já falei atrás e a não ter tempo para descansar e para pensar, os fins de semana passam que nem dou por eles ora vou para Abrantes ora para Coimbra oram vem Abrantes e Coimbra até mim! E agora é este ritmo que me está a custar a voltar a adaptar. Não me lembro como conseguia encaixar tudo num dia com 24h, não me lembro onde ia buscar tanta energia....
Vou dormir estoirada e acordo ainda mais cansada... preciso de uma grua para me tirar da cama a maior parte das vezes.

Quero voltar a ter energia... mas ou é da idade (os 30 não perdoam) ou é mesmo o virus preguicite aguda que veio para ficar!
HELP!!!